Como gastar menos na conta de luz quando a bandeira está vermelha?

A partir de outubro, as contas de energia elétrica vão registrar um aumento significativo devido à implementação da bandeira vermelha patamar 2. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou que a situação ocorre em resposta à baixa nos reservatórios de água, que aciona usinas termelétricas a um custo elevado. Essa alteração resulta em um reajuste de R$ 78,77 por MWh, ou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.

Diante desse cenário, é crucial que os consumidores busquem maneiras de reduzir o valor de suas contas. Uma opção é se inscrever na Tarifa Social, um programa que oferece descontos de até 65% para famílias em situação de vulnerabilidade. Para se qualificar, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e atender a alguns critérios específicos.

Os descontos variam conforme o consumo mensal:

  • Até 30 kWh/mês: 65% de desconto.
  • 31 a 100 kWh/mês: 40% de desconto.
  • 101 a 220 kWh/mês: 10% de desconto.

As famílias que possuem pessoas com deficiência ou idosos a partir de 65 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem se beneficiar. Além disso, aquelas com renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou até três salários mínimos, se tiverem um membro dependente de aparelhos elétricos, têm direito aos descontos.

Para garantir o benefício, o titular da conta deve apresentar um comprovante de residência na companhia de energia elétrica. Através do cruzamento de dados com o Cadastro Único, os descontos são liberados automaticamente, aliviando assim o impacto das bandeiras vermelhas nas contas de luz.

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